TERAPIA MANUAL EM MASTECTOMIZADAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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Cristiane Morais Netto
Danielle Manhães Tavares Zanon
Roberta de Oliveira Colodete

Resumo

O carcinoma de mama é a neoplasia mais comum nas mulheres e afeta a percepção da sexualidade e a
imagem pessoal da mulher, além dos desconfortos e debilidades físicas. É relativamente raro antes dos 35
anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Três ações de
saúde são consideradas fundamentais para o diagnóstico precoce do câncer de mama: a) auto-exame das
mamas, AEM, realizado de forma adequada; b) exame clínico das mamas, ECM, feito por um profissional
especializado e; c) mamografia. As condutas terapêuticas para o tratamento do câncer incluem a radioterapia,
quimioterapia, hormonioterapia e mastectomia. A mastectomia leva à complicações físicas, imediata ou
tardiamente à cirurgia, como: limitação e diminuição de movimentos de ombro e braço, linfedema e variados
graus de fibrose da articulação escapuloumeral. Uma vez que essas alterações podem ser revertidas com
técnicas e métodos fisioterapêuticos, a terapia manual está presente efetivamente na reabilitação dessas
mulheres, entretanto as conseqüências do tratamento contra o câncer precisam ser mensuradas em relação às
limitações físicas e psicológicas da paciente, estabelecendo o impacto sobre a qualidade de vida das mesmas.
O objetivo deste trabalho foi o de reunir algumas técnicas utilizadas por vários autores no tratamento de
mulheres que passaram por tratamento contra o câncer de mama, para, deste modo, contribuir com o trabalho
do fisioterapeuta, em relação a sua participação na melhoria da qualidade de vida dessas pacientes.
Palavras-chaves: câncer de mama, mastectomia, terapia manual.

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