EFEITO DA BANDAGEM NEUROMUSCULAR EM ATLETAS DE FUTEBOL DURANTE A SIMULAÇÃO ENTORSE DE TORNOZELO POR INVERSÃO: UMA ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA

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Rafael de Almeida Barreto
Rodrigo Campos de Souza Azevedo
Felipe Sampaio Jorge
Sileno Martinho da Silva Ribeiro Júnior

Resumo

As entorses de tornozelo estão entre as lesões mais comuns do sistema musculoesquelético, que mais acometem atletas durante as atividades físicas. Por esse motivo, faz-se importante a utilização de órteses e braces como um método preventivo de lesões que acometem indivíduos na prática esportiva. A Bandagem Neuromuscular pode ser esticada em ate 140% do seu tamanho normal, causando assim uma tração sobre a pele, pode ser utilizada com o intuito de aumentar o recrutamento muscular e aumentar a estabilidade articular permitindo movimentos funcionais sem grandes restrições. Verificar a atividade do músculo fibular e do bíceps femoral, durante o mecanismo de simulação de entorse por inversão em jogadores de futebol, com diferentes técnicas de Bandagem Neuromuscular. Foi realizado um ensaio clínico cruzado duplo cego randomizado, com 12 jogadores de futebol da categoria infantil, onde eram submetidos a simulações de entorse através de uma plataforma, com diferentes tipos de Bandagem Neuromuscular, sendo os principais músculos envolvidos avaliados pela eletromiografia. Ocorreu uma redução (p<0,05) do sinal elétrico dos músculos analisados em ambos os grupos com a Bandagem Neuromuscular quando comparado ao grupo controle. Conclui-se que a Bandagem Neuromuscular minimiza as respostas neurofisiológicas durante a simulação de entorse de tornozelo por inversão.
Palavras chave: entorse, plataforma, eletromiografia e Bandagem Neuromuscular.

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