CRIOTERAPIA NO TORNOZELO E ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA DO TIBIAL ANTERIOR E FIBULAR DURANTE APOIO UNIPODÁLICO NO BALANCINHO

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Marcus Vinicius Carvalho Coelho
Luciano Garcia Pereira
Rafael Pereira

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade eletromiográfica superficial dos músculos tibial anterior (TA) e fibular longo (FL) após crioterapia com bolsa de gelo na articulação do tornozelo. O estudo contou com 14 indivíduos do gênero masculino divididos em dois grupos de 7 componentes, chamados de Grupo Crioterapia (Gcrio) e Grupo Controle (GC). Todos realizaram um teste de apoio unipodálico no balancinho por 15 segundos, em seguida, os indivíduos do Gcrio foram submetidos a 20 minutos de crioterapia e os do GC permaneceram expostos à temperatura ambiente (26o) pelo mesmo período. Ao final do resfriamento (Gcrio) ou temperatura ambiente (GC), os voluntários realizaram novamente o teste de apoio unipodálico. A eletromiografia de superfície (EMGs) foi coletada nos músculos tibial anterior e fibular longo durante os testes no mesmo membro onde a crioterapia foi aplicada. O estudo da atuação dos músculos estabilizadores do tornozelo, foi efetuada através da soma da atividade EMG instantânea dos músculos TA e FL, seguida pela divisão deste valor por dois, o qual foi denominado de Índice Neuromuscular (INM). O GC apresentou redução significativa do INM quando comparadas as medidas pré e pos (p<0,05) e o GCRIO não apresentou redução significativa do INM quando comparadas as medidas pré e pos (p>0,05). Diante dos dados apresentados, é possível concluir que a crioterapia influencia a atividade eletromiográfica dos músculos TA e FL, e que seu uso na articulação do tornozelo seguida de exercícios podem levar a instabilidade articular e provocar lesões.
Palavras chaves: crioterapia – eletromiografia - propriocepção - tornozelo

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