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Resumo
A importância da cultura africana está na valorização da natureza e dos costumes e tradições desse continente. Efetivando a Lei Federal 10.639/603 que trata da obrigatoriedade do ensino da história africana e da cultura afro brasileira nas escolas, pautamos nossa experiência estética com as máscaras ritualísticas africanas. Tivemos como objetivos estimular o respeito as diversas manifestações culturais do povo africano, parte integrante da formação miscigenada do povo brasileiro; estudar rituais e o uso adequado das técnicas Iorubas para a confecção de esculturas em argila, e tabatinga; aplicar as técnicas, com nas máscaras ritualísticas, com sementes e materiais advindos da natureza. A riqueza da arte africana tem fornecido matéria prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos. O artesão africano não é visto como um ser comum, mas como detentor de técnicas e saberes, cabe a ele utilizar a tabatinga fresca e o ponto certo de seu cozimento (BOZZA, 2001). As máscaras representam um disfarce místico, com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e usá-las em benefício da coletividade. O trabalho foi desenvolvido em sala de aula, com alunas do primeiro período do curso de pedagogia, em 16 oficinas. Para isso foram utilizados materiais específicos, pertinentes ao tema abordado: argila, tabatinga e pigmentos naturais, além de sementes e folhagens. O estudo despertou grande interesse das alunas, pelo aprendizado, revelou talento artístico, despertou a consciência da diversidade cultural e o respeito pelo diferente e original. Esperamos ter contribuído para a formação de professores abertos a identidade intercultural, respeitosa das diferenças e costumes dos povos.
Palavras Chave: máscaras, África, sementes, cultura
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