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Resumo
O presente estudo analisa o fenômeno da drogadição no que tange ao atravessamento pelas mídias e suas formas de representação da realidade. Este estudo objetivou identificar matérias sobre drogadição publicadas em veículos de informação de grande circulação nacional, a saber: a Revista VEJA on-line, o Jornal Folha de São Paulo on-line e o site Scielo Brasil. Partiu-se da hipótese de que a influência midiática na sociedade impacta os modos de enfrentamento da questão estudada. Realizou-se um levantamento teórico acerca das produções midiáticas e representações sociais, bem como uma conceituação geral sobre drogadição. Utilizou-se o critério temporal de cinco anos a contar de janeiro de 2016 a dezembro de 2020.Os dados da pesquisa foram tratados a partir do método da Análise de Conteúdo proposto por Bardin (2016). Foi possível perceber um perfil nas publicações no que diz respeito às suas vulnerabilidades, como a utilização de termos estigmatizantes para referir-se ao drogadicto. Uma grande desproporcionalidade entre o total de publicações e a quantidade de matérias que abordassem o tema drogadição pôde ser observada nos três veículos informativos. As três plataformas demonstraram uma visão limitada sobre a importância dos aspectos emocionais ligados à drogadição, e sobre a urgência de atenção à rede de apoio do sujeito adicto. Confirma-se o poder de influência que as mídias informativas têm sobre o fazer social. Recomenda-se um melhor aproveitamento desta influência por parte dos veículos de informação no Brasil, adjunto aos conhecimentos produzidos na Psicologia para um melhor embasamento e maior amplitude das problematizações necessárias.
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