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Resumo
O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo sobre a variação da liquidez e do endividamento das empresas listadas no Índice Bovespa da B3, para os quatro trimestres do ano de 2020, período em que a economia mundial passou por instabilidades e desequilíbrios devido a pandemia de Covid-19. A gestão financeira é essencial para as empresas, pois sem ela os gestores podem tomar decisões ineficientes, podendo impactar negativamente a empresa e suas finanças. A ausência de uma boa gestão financeira pode causar impactos negativos na empresa principalmente em tempos de crise, como o período do primeiro ano de Pandemia de COVID-19. Sendo assim, para que um negócio tenha bons resultados é preciso criar estratégicas para gerenciar as finanças da empresa, incluindo análise de liquidez e endividamento de forma periódica. Assim, utilizou-se o Índice de Liquidez Corrente (ILC) e o Índice de Caixa (IC) para apurar a liquidez das companhias e suas transformações para o período analisado. Para o endividamento, buscou-se analisar o Índice Passivo/Ativo e o Índice Capital de Terceiros/Capital Próprio. Os dados foram coletados a partir das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) e Informações Trimestrais (ITR) disponibilizados na página da B3. Na análise do presente trabalho, foram excluídas empresas do setor financeiro, devido a incompatibilidade de normas contábeis e a metodologia abordada no trabalho. Verificou-se nos resultados que, em média, as empresas passaram por substancial aumento de liquidez no ano de 2020, principalmente no segundo trimestre, no qual houve um aumento médio, entre as companhias analisadas, de 33,18% do índice de Caixa. O setor de Bens Industriais, Petróleo, Gás e Biocombustíveis e Utilidade Pública foram os que tiveram maiores aumentos de liquidez no período. Em termos de endividamento, pôde-se verificar que houve aumento da participação de capital de terceiros, porém menos expressivo que o aumento de liquidez das companhias. Isso sugere que a liquidez foi financiada por realocação de ativos da empresa e políticas que objetivassem a troca de passivo circulante das companhias por passivo não-circulante. Conclui-se que em períodos de incerteza, como o da Pandemia de COVID-19, uma das prioridades das companhias é de fato fortalecer o caixa através de realocação de ativos, refinanciamentos de passivo e contratação de linhas de crédito
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