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Resumo

A literatura atual vem apontando a existência de influências positivas de crenças espirituais e religiosas no tratamento do câncer. O estudo, promovido pelo Núcleo de Pesquisa Multidisciplinar em Cultura, Fé e Razão (NUCFER), buscou compreender a concepção de pacientes oncológicos e profissionais da saúde sobre a inclusão da espiritualidade no tratamento de pessoas com câncer. Dessa forma, o objetivo geral desse projeto foi compreender o significado da espiritualidade para pacientes oncológicos durante o seu tratamento e como essa vivência pode contribuir como apoio no cuidado humano e nas relações entre paciente e equipe de saúde. A pesquisa foi qualitativa, utilizando a técnica de entrevista semiestruturada. Foram entrevistados 06 (seis) profissionais da saúde, uma técnica de enfermagem, três enfermeiras e duas médicas; e 05 (cinco) pessoas que já passaram por tratamento oncológico ou estão passando. No total de onze pessoas entrevistadas todas afirmaram ser importante levar em consideração a espiritualidade dos pacientes em tratamento oncológico, pois contribui de maneira significativa para tratamento e enfrentamento das dificuldades decorrentes desse processo doloroso, além de valorizar a pessoa humana a enxergando além da sua doença. Assim, a pesquisa revelou que a espiritualidade do paciente em tratamento oncológico deve ser levada em consideração, respeitada e incentivada quando for da sua vontade, pois além de ajudar a manter a saúde emocional desses sujeitos em alto sofrimento os reconhecem em sua integridade como pessoa humana, respeitando todas suas expressões de estar no mundo. Isso é tratamento humanizado e dignidade da pessoa humana.


 

Palavras-chave

Psicologia Espiritualidade Qualidade de Vida

Detalhes do artigo

Como Citar
Souza Pereira Sales, A., Souza França, C. ., Miranda dos Santos, L. ., G. V. Oliveira dos Santos, P. ., Gasparet, M., & Seabra de Sousa, P. M. (2021). A espiritualidade como apoio psicológico no cuidado de pacientes em tratamento paliativo. umanas ociais ∓ plicadas, 11(32), 61–62. https://doi.org/10.25242/8876113220212361