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Resumo
O artigo analisa algumas das principais abordagens teóricas do fenômeno do suicídio na história do pensamento ocidental, desde Sócrates até a psicanálise de Freud e Lacan, entendendo-as como exemplos representativos de quatro formas distintas de considerar o autoextermínio, baseadas, por sua vez, em quatro modos específicos de considerar o indivíduo: 1. A “morte feliz” da Antiguidade; 2. A criminalização teológico-cristã da Idade Média; 3. A autonomia racional do sujeito e a maximização da liberdade individual da Modernidade e, por fim, 4. A descoberta do inconsciente pela psicanálise, que desconstrói a ideia de sujeito racional, dando uma nova e radical interpretação ao suicídio.
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