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Resumo
O acesso ao mercado de trabalho apresenta diversas discrepâncias a depender das características dos trabalhadores. Assim, o objetivo desse trabalho é analisar o efeito da cor/raça na probabilidade dos indivíduos estarem inseridos no mercado de trabalho formal. Como a cor/raça é uma característica sem relação com a produtividade, possíveis diferenças observadas sobre tal probabilidade podem estar relacionadas a discriminação. Para a consecução do estudo, foram estimados modelos de escolha qualitativa Probit, avaliados a partir da curva ROC, sendo posteriormente elaborados diferentes Cenários para homens e mulheres sobre a probabilidade dos mesmos trabalharem formalmente mediante suas características. A base de dados utilizada correspondeu aos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015. Os resultados demonstram que existem diferenças no acesso ao mercado de trabalho formal entre indivíduos brancos e não brancos tanto para homens quanto para mulheres. Esses resultados apontam para a necessidade de elaboração de políticas públicas que reduzam as disparidades verificadas a partir da cor/raça dos indivíduos.
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