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Resumo
Partindo-se da imagem como sistema de representação constituída no processo identitário social, pretendeu-se detectar dinâmicas interacionais e referenciais a partir do nome Padre Eustáquio, como elemento construtor de memória coletiva e histórica. Analisou-se a aparição desse nome em três bairros da cidade de Belo Horizonte (MG), sendo os bairros Padre Eustáquio e Carlos Prates, espaços diretamente envolvidos com o nome, e o bairro Boa Vista como controle da análise, devido ao grande volume de memórias transeuntes em um espaço exíguo. O artigo dialoga com proposições da psicologia social com a arte contemporânea para compreender os efeitos desse processo representacional. O trabalho transita sobre o sistema de imagens, o histórico de reprodução e a construção da memória sobre o nome Padre Eustáquio, em espaços de legitimação dedicados a essa palavra desde sua constituição. Evidenciando diferentes meios de coleta, as imagens foram incorporadas em fragmentos de linguagem de marcação, descrevendo recortes, tipos de impressão e suporte apropriado. Nas entrevistas, utilizou-se o método de evocação, obtendo correlações e frequências do uso do nome em lugares de movimentação sob uma memória personalizada, modificada e/ou construída. Trata-se de uma reflexão oriunda de uma análise piloto, portanto, não há a pretensão de respostas conclusivas.
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