Conteúdo do artigo principal

Resumo

O Brasil é um país miscigenado e multicultural. Entre as culturas responsáveis pela composição da brasileira, encontra-se a cultura africana, que muito contribuiu com a construção da identidade cultural do nosso país. Muitos são os reflexos da cultura africana e de suas recriações em nosso Brasil. Estas influências são evidentes nas danças, no vocabulário e no modo de ser do povo de Campos dos Goytacazes (RJ). Assim, o objetivo principal desta pesquisa é identificar as influências das raízes africanas nas manifestações culturais de Campos dos Goytacazes, ressaltando a importância delas para a formação dos futuros pedagogos. Pretendeu-se realizar um trabalho inicial em toda a bibliografia que aborda o assunto e logo após um trabalho de campo bastante intenso, através da realização de visitas e acompanhamento às manifestações culturais que ocorrem em território campista e que se configuram com influências africanas. Quanto aos aspectos metodológicos, o trabalho caracteriza-se por ser exploratório e bibliográfico. Quanto à abordagem do problema, apresenta-se de natureza qualitativa, com estudo de campo. Quanto às técnicas de coletas de dados, destacaram-se a observação participante, o questionário semi-estruturado aplicado às alunas do primeiro período do Curso de Pedagogia e entrevistas aos campistas participantes destes movimentos culturais. Como resultados, percebeu-se que as alunas revelaram maior conhecimento e reconhecimento acerca das influências africanas em manifestações culturais do universo campista, levando-as a construir uma sentimento de pertencimento e identificação com sua cidade. Além disso, este conhecimento impacta suas práticas profissionais, haja vista que são multiplicadoras em suas salas de aula.


 

Detalhes do artigo

Como Citar
Ferreira dos Santos, S. ., Soares Alves, L. C., da Silva Gomes, L. ., & Elias da Silva, S. . (2019). A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO PARA O TRABALHO COM AS INFLUÊNCIAS CULTURAIS AFRICANAS DA PLANÍCIE GOITACÁ . umanas ociais ∓ plicadas, 9(26), 52–61. https://doi.org/10.25242/887692620191933

Referências

  1. BACICH, L.; TANZI NETO, A.; TREVISANI, F. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso Editora, 2015.
  2. BRASIL. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” no currículo oficial da rede de ensino. Diário Oficial da União. Brasília, 2003.
  3. CANDAU, V. M. A didática em questão. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Limitada, 2011.
  4. DEBUS, Eliane. A temática da cultura africana e afro-brasileira na literatura para crianças e jovens. Cortez Editora, 2018.
  5. FIGUEIREDO, L. (Org.). Raízes africanas. Rio de Janeiro: Sabin, 2009 (Coleção Revista de
  6. História no Bolso).
  7. FERRO, Neilda da Cunha Alves; DE OLIVEIRA, Thiago Soares. Colonização, cultura e língua em Campos dos Goytacazes. EntreLetras, v. 9, n. 3, p. 237-260, 2018.
  8. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1995.
  9. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo. Ed. Atlas, 2010.
  10. REGO, T. C.; MELLO, G. N. Formação de Professores na América Latina e Caribe: a busca por inovação e eficiência. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL: DESEMPENHO DOS PROFESSORES NA AMERICA LATINA, TEMPO DE NOVAS PRIORIDADES. Anais... Brasília (DF), Julho, 2002. Disponível em: http://www.namodemello.com.br/pdf/escritos /oficio/teresaversaoenviada.pdf. Acesso em: 08 abr. 2018.
  11. SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira. Editora Companhia das Letras, 2013.UNESCO.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)