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Resumo
O presente artigo aborda os sentidos que atravessam os modos de relação que prevalecem com casais onde ao menos um dos cônjuges é deficiente. Diversos âmbitos da vida conjugal são abordados como a sexualidade, o trabalho, a criação dos filhos, a espiritualidade, a relação com os parentes de ambos os lados. Os sentidos desvelados se deram a partir do encontro dos pesquisadores com os casais entrevistados e a experiência singular fundou o nosso olhar. "Voltar às coisas mesmas", eis o fio condutor de um trabalho fenomenológico; teorias, opiniões e sistematizações não poderão capturar os olhares que livremente vão ao encontro do objeto de pesquisa que "fala" por si mesmo e não pode ser apreendido por esquemas teóricos. A metodologia utilizada foi qualitativa, sendo a mesma desenvolvida, a partir da combinação do método fenomenológico com a cartografia, onde adotamos entrevistas semi-abertas, bem como revisão sistemática da literatura. O trabalho de campo evidenciou que ainda permanecemos imersos, socialmente, num conflito de olhares, onde de um lado se apresenta o processo de socialização fundado em verdades como adequação, estigmas e, porque não dizer, sentenças, e do outro, vivências, singularidades e possibilidades
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Referências
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