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Resumo
Dentro de pouco tempo, na denominada indústria 4.0, para ter um emprego o indivíduo necessitará ser o máximo diferente possível de um robô: criativo, crítico e habilidoso socialmente. A mudança no sistema educacional é urgente. As instituições de ensino atuais, em sua grande maioria, continuam seguindo o padrão daquelas que foram pensadas para preparar o indivíduo que trabalhava nas fábricas do século XIX. Na Revolução Industrial, o indivíduo iria integrar uma força de trabalho que estariam em silêncio o dia todo, isolado de outros, seguindo um comportamento padrão. Criatividade era uma das características que o setor produtivo desencorajava. As instituições de ensino precisam formar o indivíduo do século XXI. Assim, o objetivo da pesquisa esteve em entender a criatividade no contexto da educação formal e em prospectar requisitos formais para um makerspace. Utilizou-se os métodos de pesquisa bibliográfica, entrevistas, estudo de caso, e research through design – aquela onde busca-se resultados por meio da prática projetual. Como resultado foi possível a formalização de referencial teórico acerca da criatividade no contexto da educação formal, e um entendimento sobre a criatividade no contexto das competências do século XXI. Pôde-se observar e analisar os aspectos morfológicos de makerspaces de diversos locais do mundo, e formalizar requisitos para a sala, mobília, equipamentos, ferramentas, e insumos. Pôde-se formalizar também diretrizes de atividades a serem realizadas a fim de fomentar uma cultura pautada na criatividade e que tende a ser fortalecer a partir do makerspace. Foram desenvolvidos programas de necessidades e projetos preliminares de dois makerspace: um para o ensino fundamental (já executado) e um para o ensino superior (em execução). A pesquisa endossa a discussão de que quando a escola repreende a criatividade ao longo do desenvolvimento do ser, o aluno torna-se resistente a esta habilidade durante o ensino superior. Pensa-se que a escola deveria se preocupar não somente com a leitura, escrita e aritmética; deveria também incentivar a criatividade, inovação e empreendedorismo. Concluiu-se que, apesar de não exaurir o problema, o makerspace pode ser um ponto de partida para uma cultura pautada na criatividade no contexto da educação formal.
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