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Resumo
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), afirma que 830 mil crianças morrem vítimas de acidentes, anualmente, no mundo (OMS, 2008). Dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013), mostram que os acidentes foram responsáveis por 3.733 mortes e 117.577 hospitalizações de meninos e meninas em 2012. Ainda no Brasil, a cada morte constatada, outras quatro crianças ficam com sequelas permanentes que poderão gerar consequências emocionais, sociais e financeiras a família e à sociedade. Neste contexto, o acidente na primeira infância tem se revelado como uma das principais causas dos atendimentos, internações, incapacidades e óbitos em crianças, contribuindo de forma considerável, para manter elevada a taxa de morbimortalidade infantil. Neste sentido, a pesquisa tem como objetivo realizar um diagnóstico identificando o cenário nacional e as principais origens que levam aos acidentes na primeira infância. O presente trabalho classifica-se como indutivo, aplicado, descritivo e quantitativo relacionado aos acidentes domésticos na primeira infância. Foi realizada pesquisa bibliográfica para o entendimento e esclarecimento do problema norteador desta pesquisa. Assim, a partir de indicadores e dados levantados do objeto de estudo, junto ao Ministério da Saúde e ao Departamento de Informática do SUS (DATASUS) foi possível traçar o cenário nacional identificando as principais origens que levam aos acidentes na primeira infância e seus impactos socioeconômicos. Ao final, pode-se concluir que os acidentes na primeira infância guardam relação com os aspectos socioculturais da família, com o estilo de vida dos pais, com a idade da criança, sua etapa de desenvolvimento psicomotor e situações facilitadoras de risco. Portanto, verifica-se a necessidade de proteção, vigilância e, principalmente, orientação não apenas no ambiente familiar, mas também nas escolas e espaços de lazer de forma geral. Tais ações se tornam importantes para que esses casos possam ser minimizados e as crianças vivenciem um processo de amadurecimento sem a necessidade de ter experimentado situações traumáticas e marcantes.
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