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Resumo
A adolescência caracteriza-se por um processo de maturidade crescente, que envolve uma série de transformações físicas, emocionais, cognitivas e sociais. Assim, o terceiro período do curso de Psicologia abordou o tema através de pesquisa de campo e revisão da literatura desenvolvida na disciplina Psicologia da Adolescência. Outrossim, autores afirmam que todo o processo de interação na família e constituição de uma boa relação entre pais e filhos se dá por meio da comunicação, do diálogo. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi pensar sobre a questão do diálogo entre pais e adolescentes a partir da amostra que compôs os sujeitos da presente pesquisa. Utilizou-se uma entrevista a trinta jovens entre 12 e 17 anos, de ambos os sexos, por meio da aplicação de questionário, sendo estes quinze oriundos do seguimento privado e quinze do seguimento público. A população predominante da pesquisa foi de 70% do sexo feminino, sendo 50% de escola privada. Alguns jovens relataram sentirem-se confortáveis em estabelecer diálogo com os seus pais. Todavia, 46,67% dos jovens apresentam ter receio e dificuldade em se comunicar com os seus genitores. Entre as adolescentes de instituição pública, a maioria afirmou nunca se sentir desconfortável com o diálogo. Em contrapartida, o oposto ocorre com as entrevistadas de escola privada. Outrossim, em relação aos dados masculinos, a maioria afirmou que nunca se sente desconfortável para dialogar com os pais, não apresentando divergência entre instituição pública e privada. A teoria e a pesquisa de campo indicam que a comunicação entre pais e filhos compreende uma forma de manter entre os membros da família a expressão do cuidado parental, da independência dos filhos, do respeito mútuo, da revisão de valores, da adaptação com a expressão de afeto e respeito as individualidades. É preciso dialogar, visto que a comunicação interfere de forma a facilitar ou dificultar o relacionamento familiar. Assim, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas, utilizando novos instrumentos, com ênfase no tema diálogo entre jovens e genitores, uma vez que ampliando o número de perguntas é possível refletir de maneira mais profunda sobre essa experiência do sujeito adolescente. Acredita-se que o fato de 70% da amostra ter sido do sexo feminino, pode ter interferido nos resultados obtidos. Neste sentido, sugere-se que novas pesquisas sejam feitas com uma amostra maior e com uma distribuição mais igualitária entre os gêneros.
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