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Resumo
Uma das principais características da sociedade da informação e do conhecimento é a velocidade com que os avanços científicos, tecnológicos e de inovação são observados, bem como os impactos produzidos por tais avanços, logo a ciência, a tecnologia e a inovação fazem parte de uma dimensão do desenvolvimento local, regional e mundial. O objetivo deste artigo é desenvolver e propor uma metodologia para construção do Índice Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (IMCTI) para os municípios brasileiros. Para tal, foram utilizadas três bases de dados de domínio público: os Microdados do Censo da Educação Superior, a Coleta de Dados da Pós-Graduação Stricto Sensu e a Sinopse Estatística da Educação Básica como fontes para o cálculo das variáveis municipais. A partir da seleção e localização das fontes de dados, foi aplicado um corte temporal, limitando às publicações ao ano base 2017. Como resultado, IMCTI conta com uma estrutura unidimensional “Ensino Superior”, calculada a partir da média ponderada de duas subdimensões, sendo a primeira, responsável por avaliar aspectos de ciência e tecnologia na esfera da Graduação, e a segunda, responsável pela avaliação dos aspectos científicos, tecnológicos e de inovação no nível de Pós-Graduação Stricto Sensu. Em sua composição, o IMCTI conta com 6 (seis) indicadores, construídos a partir de uma base de 15 (quinze) variáveis. Por fim, vale ressaltar que o IMCTI possui algumas propriedades fundamentais na sua construção como, por exemplo, a inteligibilidade de construção, pois não se utiliza de conceitos metodológicos complexos; boa cobertura espacial, por utilizar dados censitários; custos factíveis, pois os dados estão disponíveis em domínio público; e, capacidade de atualização, ao utilizar bases de dados que são atualizadas anualmente.
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