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Resumo

A Mielomeningocele se configura em uma das principais malformações que levam bebês a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, sendo entendida como um defeito de fechamento do tubo neural e considerada uma das mais incapacitantes malformações congênitas. Esses defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem na fase inicial do desenvolvimento fetal, trazendo como consequência uma abertura vertebral, que leva à exposição da medula espinhal, podendo acarretar em danos permanentes na vida da criança. Este trabalho tem como objetivo geral, destacar a importância da atuação do Enfermeiro no tratamento da mielomeningocele em uma UTI Neonatal. Tratando-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa, realizado na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital situado na cidade de Campos dos Goytacazes, obtendo como amostra, 15 enfermeiros atuantes neste setor. Os dados foram coletados por meio de aplicação de questionário e realização de entrevista. Os dados serão analisados qualitativamente pelo método descrito por Bradin, onde ocorrerá caracterização dos sujeitos, divisão por categorias, para facilitar a interpretação, codificação e inferência. Os resultados esperados são evidenciar a relevância da atuação do enfermeiro na assistência prestada ao portador de mielomeningocele e sua família, no que diz respeito à uma assistência individualizada e sistematizada, que atenda às demandas técnicas e assistenciais e por conseguinte promova aceitação e ligação afetiva dos pais com o bebê portador de MMC. Contribuindo também para o planejamento e desenvolvimento de ações que incluam os pais no tratamento de seus filhos, possibilitando aos mesmos a capacidade de realizar o cuidado com o bebê de forma independente.

Palavras-chave: Mielomeningocele; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Enfermeiros.

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Como Citar
S.C.P.R., D., I.B.T., A., C.M., S., & V.P.S, T. (2015). RELEVÂNCIA DO PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE AO PACIENTE PORTADOR DE MIELOMENINGOCELE E SUA FAMÍLIA, NA UTI NEONATAL. Biológicas ∓ aúde, 5(18). https://doi.org/10.25242/88685182015806