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Resumo
Este estudo tem como objetivo aprimorar a importância da lavagem das mãos pelas instituições de saúde e adesão do profissional de saúde. Assim como também salientar o uso de agentes degermantes na remoção de patogênos. Contudo a falta de conhecimento dos profissionais sobre a sua importância, a sobrecarga de trabalho, e o ressecamento da pele pelos produtos antissépticos usados, muito tempo no uso de luvas, visa uma baixa adesão do procedimento. Essa pesquisa vem salientar a importância da higienização das mãos visando aumentar a proteção do profissional de saúde, assim diminuir as infecções hospitalares e com isso diminuir a mortalidade e morbidade hospitalar. Nas unidades de terapia intensiva, pacientes graves são submetidos a procedimentos invasivos e têm maior risco para eventos adversos, entre esses infecções relacionadas a assistência à saúde com alta prevalência nessa população. Na epidemiologia relacionada as infecções relacionadas a assistência de enfermagem, as mãos dos profissionais de saúde constituem fonte de veículo e transmissão e microrganismos em diversos sítios corporais de um mesmo paciente, entre paciente, e reciprocamente entre esses e o ambiente da assistência. Também o ambiente assistencial tem como papel importante na epidemiologia dessas infecções, visto que superfícies contaminadas, frequentemente manipuladas por profissionais, podem atuar como fonte de transmissão de microrganismos, o que se dá principalmente pelas mãos. Nesse contexto realizar, higienização das mãos, durante a prática do profissional em saúde do paciente, criticamente enfermo contribui para a prevenção de infecções relacionadas a áreas de saúde por se constituir em oportunidade de transmissão da principal forma de patogênos, qual seja o contato direto entre cuidador, o paciente, e o ambiente da assistência. Louis Pasteur (1822-1895) descobriu que algumas bactérias causadoras de doenças morriam quando a uma determinada temperatura. Antes de Pasteur um médico que trabalhava em Viena e em Budapeste, Ignaz Smmelweis (1818-1865) obrigava a todos a lavarem as mãos com água e sabão ou aplicar em si próprios hipoclorito de cálcio antes de atenderem uma diminuição de febre puerperal de 18% para 2%. O costume de manter o ambiente limpo e trabalhar com os doentes nas condições mais assépticas possíveis foi pouco a pouco assumido por todas as pessoas dedicadas a atender os enfermos. A partir dessa época novos descobrimentos se fizeram como o uso de luvas de borracha, a esterilização por vapor de água e o emprego de antissépticos cada vez mais eficazes. No Brasil,em média, de cada 100 pacientes internados, 13 adquirem infecção durante o período de internação. Esses riscos aumentam ainda mais nas unidades de terapia intensiva, onde de 30% a 47% dos pacientes adquirem infecções após a admissão nessas unidades. E obrigação de todo pessoal de saúde ensinar a evitar a disseminação de germes para controlar suas ações. Com isso a enfermagem desempenha um papel chave desenvolvendo a prática dos profissionais de enfermagem no que se refere a prevenção e controle de infecções hospitalares associados aos procedimentos realizados nas unidades de terapia intensiva neonatal. Ressaltando a equipe na importância das lavagens das mãos. Observando se há adequação física para a prática da lavagem das mãos. Investigando se há uma capacitação das equipes de enfermagem sobre o assunto. Verificando também a ocorrência de supervisão no controle de lavagem das mãos. Este estudo tem como metodologia quantitativa exploratória, produzidos questionários para levantamento de dados. Sem particularizar para o campo de saúde pública procura- se evidenciar a evolução idéias associadas a esta abordagem na inserção e interpretação de fenômenos biológicos de forma geral. O local do levantamento de dados se dará na Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos na UTI neonatal. Contendo 8 enfermeiros. A análise de dados desse estudo exploratório visa proporcionar um maior conhecimento para o pesquisador acerca do assunto a fim de que se possa formular problemas mais precisos e evitar hipóteses para pesquisas posteriores. O resultado desse estudo ainda esta sendo analisado.
Palavras Chave: Lavagem das mãos, UTI neonatal, Infecção.
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