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Resumo
Atualmente tem-se utilizado o laser terapêutico, ou de baixa potência, como tratamento de cicatrização dos vários tipos de ferida, sejam elas por traumas, queimadura, úlceras de pressão, entre outras. O laser de baixa potência, usado neste estudo, promoveu efeitos biológicos benéficos, de caráter analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante. Avaliar a ação da laserterapia e ledterapia na cicatrização de lesão cutânea por fratura pós-traumática através da biotofogrametria. Paciente do sexo feminino, 26 anos de idade, sofreu fratura da falange distal do terceiro quirodáctilo ao fechar a porta do banheiro com o mesmo no meio em Setembro de 2014. A lesão recebeu como diagnóstico clínico fratura exposta com área de 1,5 cm2 grau 2 realizada por biofotogrametria no software imageJ. Levou 5 pontos, preservando a matriz da unha, e sendo receitado pelo médico o uso de anti-inflamatório e antibiótico. Na semana seguinte a paciente deu entrada no setor de fisioterapia da Clínica Escola Maria Auxiliadora (CEMA). Ao exame físico havia imobilidade articular, na inspeção a lesão media 0,8 cm2 e necrose. O tratamento iniciou com LED azul – 2 pontos, laser infra-vermelho – 2 pontos com dose de 8J e mobilização articular. No segundo dia, não havia mais necrose. Na segunda semana de aplicação da laserterapia e ledterapia, o processo inflamatório havia cessado, assim como a dor. Então foi adicionado ao tratamento a mobilização articular. Lesão inicial de 1,5 cm2, após uma semana 0,8 cm2 . Após duas semana de aplicação de laserterapia e ledterapia, área medindo 0,3 cm2. Na terceira e última semana de aplicação, a lesão estava no último processo de cicatrização, a de remodelagem tecidual, medindo 0,2 cm2, havendo mobilidade ativa de todo o segmento. A laserterapia e ledterapia foram eficazes na cicatrização de lesão cutânea por fratura exposta da falange distal em tratamento conservador no período de três semanas.
Palavras-chave: laser de baixa potência, lesão cutânea e biofotogrametria.
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