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Resumo

Considera-se o sofrimento psíquico e corporal como critério de acesso à saúde, sem que necessariamente haja presença de patologias, e compreendendo o critério social e a necessidade de inclusão das pessoas transexuais a partir dos princípios que regem o SUS, evidencia-se a necessidade da discussão sobre a situação desses indivíduos no contexto brasileiro de modo a promover a atenção integral para este público, analisando a vulnerabilidade biopsicosocial no qual se encontram. O estudo teve como objetivo compreender a necessidade de atenção para as pessoas transexuais diante dos apontamentos do SUS. Utilizou-se o método de revisão integrativa, através de pesquisa à base de dados BVS, utilizando-se dos descritores: “Transexualidade”, “Direito á Saúde”, “Legislação”, com análise de 10 artigos, publicados nos últimos cinco anos (2009 – 2014). Resultados apontam que a promoção à saúde se dá a partir de uma unificação de bem-estar entre o corpo, mente e meio social e a atuação desses processos para a população transexual consolida este conceito de saúde que é pouco observado mas de grande valia. Concluiu-se que através de uma instruída gestão de políticas públicas poderá haver o entendimento das vulnerabilidades e à partir disso o direcionamento da atenção para essa população, melhorando o panorama de saúde do Brasil em uma atenção sem excludentes, valorizando intensamente a equidade do cuidado e a universalidade das demandas de saúde.

Palavras-chave: “Transexualidade”, “Direito á Saúde”, “Legislação”.

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Como Citar
C.M., R., & C.S., P. (2015). DIREITO À SAÚDE: PROCESSOS TRANSEXUALIZADORES NA SAÚDE DIANTE DO TRANSTORNO DE IDENTIDADE E GÊNERO. Biológicas ∓ aúde, 5(18). https://doi.org/10.25242/88685182015774