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Resumo
Este trabalho teve por objetivo verificar a prevalência de incontinência urinária em mulheres participantes de programas de exercícios físicos, assim como comparar os dados com mulheres sedentárias. Foram avaliadas 105 mulheres praticantes de exercícios físicos e 105 mulheres não praticantes. O questionário aplicado foi composto por questões fechadas a respeito de dados pessoais, quantidade de filhos, perguntas específicas sobre o parto e gestação, realização e frequência de participação nas atividades, realização de exercício físico, motivos que impediam/impedem a prática de exercício físico, respostas indiretas a respeito da prática de exercício no grupo, presença de hipertensão, diabetes, colesterol e problemas de coração e antecedentes renais, queixas de perda de urina se aos pequenos, médios e grandes esforços, se já realizou algum tipo de tratamento, qual foi, há quanto tempo percebeu a perda urinária e se houve melhora depois que iniciou o programa de exercício no centro esportivo. Foram pesquisadas 210 mulheres na faixa etária de 50 a 86 anos, destas 49,07 % apresentaram IU por esforço, 28,70% IU mista e 22,22% IU de urgência. A faixa etária com mais queixas de IU foi dos 50 a 60 anos, e 37,50% das mulheres foram submetidas ao parto normal. A quantidade de mulheres que relatou ter sentido melhora nas queixas de IU após o início das atividades nos centros esportivos representou 78,43%. Abrem-se, assim, novas possibilidades não somente que permitam a ampliação dos dados diagnósticos, como indicou esse estudo, mas principalmente profiláticos através de programas multidisciplinares precoces nos grupos considerados de risco.
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