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Resumo
Estatísticas dão-nos conta que em2050 apopulação humana será de 9,1 bilhões de habitantes. Nestas circunstâncias, recursos básicos como água e alimentos tornar-se-ão escassos. Em especial, o fornecimento de alimento para a população em rápida expansão será um desafio para a humanidade. Há muito tempo o homem busca maneiras de combater as perdas agrícolas. A introdução dos inseticidas químicos nas lavouras foi muito importante, no entanto, seus efeitos tóxicos são indesejados. Por isso, a busca por agentes inseticidas que não apresentem efeitos indesejáveis sobre a saúde e ao meio ambiente tornou-se necessária. Dentre as possibilidades existentes, a biotecnologia de plantas aparece como uma importante ferramenta para o controle de pragas, auxiliando no oferecimento de alimento com uma menor carga de produtos tóxicos. Os inibidores de proteases constituem uma interessante classe de proteínas vegetais bioinseticidas com potencial biotecnológico. Durante décadas seu uso no combate a pragas agrícolas vem sendo estudado e plantas transformadas expressando diferentes inibidores apresentaram resultados satisfatórios, mostrando perspectivas animadoras de sua aplicação como ferramenta biotecnológica para a proteção dos cultivares. Nesta revisão apresentamos algumas informações sobre a biologia destas moléculas vegetais e sua história, relatos de trabalhos onde sua atividade inseticida foi estudada em plantas modificadas geneticamente e ainda o futuro desta tecnologia, que poderá envolver a combinação de diferentes proteínas inseticidas e até mesmo a fusão de proteínas para a obtenção de plantas mais eficientes.
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