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Resumo
Considerando que o estado de Rondônia é vulnerável a endemicidade da malária e como localidade da região Amazônica, está entre as áreas consideradas holoendêmicas de anemia ferropriva, a pesquisa teve como objetivo comparar os níveis de colesterol e triglicérides dos atletas com história de malária e atletas sadios residentes na cidade de Porto Velho, capital do estado de Rondônia. Fez parte do estudo um grupo de 38 atletas, sendo 12 com história de malária e 26 atletas sadios; correspondentes ao sexo feminino e masculino. Para avaliar os níveis de colesterol e triglicérides foi realizado exame de sangue específico para este fim. O exame laboratorial foi realizado por instituição especializada que segue as Diretrizes DAIDS de Boas Práticas para Laboratórios Clínicos. Uma equipe multiprofissional acompanhou as diversas etapas da pesquisa. Para a análise estatística das variâncias das duas amostras utilizou-se o test-f e para as análises das médias de ambas as amostras foi utilizado o teste-t. Considerou-se o nível de significância de 5%.(p<0,05). Os resultados apontaram que os níveis de colesterol dos atletas não apresentam diferença significativa entre aqueles sem história de malária e de atletas com história malária. As taxas de LDL encontradas estão dentro das referências saudáveis de acordo com o recomendado pela literatura, ocorrendo o mesmo com os graus de HDL, embora em ambos os casos não estejam em conformidade com a exigência dos níveis de excelência do padrão do desportista de rendimento. Já nos triglicerídeos observou-se diferença significativa, com indicadores superiores nos atletas sem história de malária, embora em ambos os grupos as taxas tenham sido excelentes. Os achados permitem inferir que, igualmente ao colesterol LDL e HDL; o histórico de malária não interfere nos nível de triglicérides dos indivíduos. Igual análise se faz com relação a residentes em regiões endêmicas de malária e holoendêmicas de anemia ferropriva.
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