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Resumo
A mortalidade materna tem se apresentado como um bom indicador de assistência à saúde das mulheres, além de ser uma das melhores ferramentas de gestão de políticas públicas voltadas para este público. Este estudo teve como objetivo descrever a mortalidade materna na região sudeste do país entre 2014 e 2018. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo realizado através de levantamento de dados da plataforma de acesso público DATASUS. Verificou-se uma redução na mortalidade materna entre os anos 2014 a 2016, houve um aumento significativo em 2017. Notou-se que o Brasil apresentou razão de mortalidade materna (RMM) de 57,89 óbitos a cadacem mil nascidos vivos. No que se diz respeito a região sudeste o estado Rio de Janeiro foi o que apresentou maiores índices nos quatro anos e obteve RMM média de 69,62, ficando acima da média nacional. Observou-se que na região sudeste houve um predomínio de óbitos maternos entre mulheres de 30 a 39 anos, brancas, com 8 a 11 anos de estudo, solteiras e por causa obstétrica direta. Identificou-se que as principais causasde óbito foram outras doenças da mãe, classificadas em outra parte, mas que complicam a gravidez, o parto e o puerpério. Apesar de ter sido observada uma redução na mortalidade materna entre os anos 2014 a 2016, houve um aumento significativo em 2017. A este fato atribui-se a hipótese de investigações mais precisas sobre os óbitos maternos neste ano.
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Copyright (c) 2024 Fernanda Henriques dos Santos Assis, Laura Manhães Braga Gonçalves, Yasmin da Silva Peixoto, Carolina Magalhães dos Santos, Thaís Aparecida de Castro Palermo
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