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Resumo
As terapias de higiene brônquica (THB) em recém nascidos promovem benefícios sobre a oxigenação e mobilização de secreções, sendo importante agente para prevenção de complicações respiratórias. A hiperinsuflação manual é uma THB amplamente utilizada, mas parece haver discrepâncias na execução da técnica, podendo gerar lesão pulmonar, como barotrauma e volutrauma. O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade da execução da hiperinsuflação manual sobre a pressão nas vias aéreas e volume pulmonar em pulmões mecânicos neonatal e pediátrico. Trata-se de um estudo experimental, de bancada, com fisioterapeutas que atuam em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) e pediátrica (UTIP). A hiperinsuflação manual será realizada em ambos pulmões: neonatal (ISElung Neo) e pediátrico (ISElung Ped). Todas as manobras serão realizadas com um ressuscitador manual autoinflável (SPUR®; Ambu, Ballerup, Dinamarca), com volume de entrega de 140 e 320 mL, respectivamente. Os fisioterapeutas não receberão nenhuma instrução verbal sobre como aplicar a manobra. Serão avaliadas as seguintes variáveis: tempo inspiratório, volume mobilizado, pressão nas vias aéreas, pico de fluxo e fluxo médio. Os resultados preliminares foram realizados com apenas 1 fisioterapeuta instruído que realizou 3 ciclos da hiperinsuflação manual no modelo de pulmão neonatal. Foram observados os seguintes resultados: tempo inspiratório de 0,81 ± 0,10s; fluxo médio de 8,8 ± 2,6 Lpm; pico de fluxo inspiratório de 15,1 ± 4,2 Lpm; e volume mobilizado de 126,2 ± 23,4 mL
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