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Resumo
Ao realizar o exercício físico utilizando a máscara cirúrgica (MC), a desagradável sensação de umidificação com a progressão do exercício físico pode dificultar a utilização durante as sessões no período da COVID-19. Investigar os efeitos do uso da máscara facial cirúrgica e de tecido nos desfechos de função cardiopulmonar, muscular e de performance em exercício de esteira ergométrica. Foram selecionados 3 indivíduos praticantes recreacionais de corrida do sexo masculino da cidade de Campos dos Goytacazes-Rj. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, cruzado, de forma que cada voluntário realizou três sessões de testes: Controle (C) e Máscara Cirúrgica (MC). O protocolo de exercício consistiu em o atleta iniciar o teste sobre a esteira ergométrica em uma velocidade de 7.5 km / h, com incrementos de 0.5 km / h a cada 1 minuto até a exaustão voluntária máxima. Como a carga de exaustão variou entre os sujeitos no final do teste, os resultados foram comparados de acordo com a porcentagem do tempo máximo de carga em cada etapa do protocolo nas variáveis de frequência cardíaca (FC), volume minuto (VE) e saturação de O2 muscular (SMO2). Houve redução significativa no VE com o uso da MC (p<0.05). Entretanto não houve alteração na FC, no tempo máximo de exaustão e na SMO2 com o uso da MC (p>0.05). Conclui-se que o uso da MC não impactou negativamente na FC, no parâmetro muscular e de performance. Entretanto, o uso da MC reduziu o VE durante a realização do exercício de carga progressiva. Profissionais de Educação Física e atletas devem considerar estratégias que alterem intensidade e volume da sessão de treinamento ao usar a MC.
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