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Resumo
De acordo com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), no Brasil entre o período de 2016 a 2020, a média de partos que ocorreram por via vaginal foi de 44% e por cesariana foi de 56%. Evidenciando que o número de cesáreas ainda permanece superior à taxa de 10% à 15% preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este artigo visa discutir os fatores que podem influenciar a mulher na tomada de decisão pela via de parto descritos na literatura. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com caráter exploratório-explicativo e abordagem qualitativa. Por consulta de obras indexadas em bases de informações em saúde disponíveis no Google Acadêmico, na Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e no portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) na base Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Health Information from the National Library of Medicine (MEDLINE), no período de agosto de 2020 a março de 2021. Foram selecionados 12 artigos ao final da aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Em síntese, a autonomia no processo de escolha pela via de parto é construída por influência do pré-natal, pelo setor de saúde responsável pelo atendimento, por aspectos biopsicossociais e conhecimentos das gestantes em relação a cada parto. Ressalta-se a importância da capacitação e humanização dos profissionais de saúde em relação a parturição, assim como, empatia social, a fim de garantir esclarecimento de dúvidas, para uma escolha segura e correta, com melhorias na qualidade da assistência.
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