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Resumo
O hábito de cozinhar está desaparecendo de nossas vidas, impulsionados pela globalização e padronização alimentar. A situação situação de isolamento, instituído pelo COVID-19, constitui uma oportunidade para dar origem a um melhor movimento de contracultura, fortalecendo a prática culinária. Este estudo pretende analisar como o isolamento social influenciou no ato de cozinhar das famílias, verificando a adesão ao preparo de refeições, inclusive, correlacionado os sentimentos e afeto envolvidos nesse processo, em meio ao isolamento social promovido pelo COVID- 19. Tratou-se de um estudo transversal, contemplando indivíduos adultos com faixa etária entre 19 e 60 anos, a partir de dados coletados de questionário informatizado utilizando o programa MICROSOFT FORMS. Os indivíduos que aceitaram participar desse estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, disponível no início do questionário informatizado. Inicialmente, foram respondentes 411 participantes e a partir daí foram aplicados critérios de exclusão para a idade. Posteriormente, foi proposto um subgrupo composto pelos declarantes que realizaram pelo menos 30 dias de isolamento social, consistindo em 264 participantes. Foi identificado que 64,12% dos participantes possuíam excesso de peso e que o tempo de isolamento não influenciou no prazer em cozinhar. Concluindo, sugere-se que as habilidades culinárias e o resgate pelas preparações feitas em casa ainda representam um desafio a ser superado em tempos de isolamento.
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