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Resumo

O estudo verificou o efeito da estimulação cerebral associada aos exercícios com alta demanda cognitiva em variáveis cognitivas e atividade cerebral de idosos com CCL. 18 idosos de ambos os gêneros, idade igual ou superior a 60 anos, diagnosticados com CCL foram divididos em Grupo Controle (GC, n=8); Grupo Experimental (GE, n=10). Foram avaliados o tempo de reação, memória de trabalho e potência relativa das ondas cerebrais. O GC permaneceu frequentando reuniões de treinamento da memória. O GE teve estimuladas as ondas cerebrais Alfa associado a atividades motoras que exigiam alta demanda cognitiva. Foram feitas sessões semanais de 15 min de estimulação cerebral + 25 min de atividades motoras durante 7 semanas. Após esse período os indivíduos tiveram novamente as variáveis avaliadas. Teste T foi utilizado nas comparações e verificou-se de forma descritiva que o GE obteve um desempenho melhor que o grupo controle nos testes. Na potência das ondas cerebrais Teta e Delta o GC registrou aumento Teta nas áreas parietais, e Delta tanto nas áreas parietais quanto frontais. O GE teve diminuição da potência da onda Teta nas áreas parietais e frontais. A potência da onda Alfa diminuiu em ambos os grupos, com menor redução no GE. Nenhuma das comparações entre os grupos se mostrou significantes estatisticamente. Conclui-se que a associação dos estímulos físicos e cognitivos aplicados em sessões semanais de 40 minutos durante 7 semanas não foi suficiente para produzir resultados estatisticamente significativos. Contudo, os resultados descritivos observados se assemelham aos de outros que apontam a eficiência de treinamentos que associem estímulos físicos e cognitivos durante períodos de intervenção mais prolongados.

Palavras-chave

Comprometimento cognitivo leve; Demência; Exercício físico; Estimulação cerebral.

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Biografia do Autor

Mauricio Rocha Calomeni, ISECENSA

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá (2005) e mestrado em Ciencia da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (2008), doutorado em Saúde Mental no Instituto de Neuropsiquiatria (IPUB/UFRJ), e, atualmente cursando pós-doutorado em Enfermagem e Biociências na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Coordenador do Curso de Educação Física dos Institutos Superioires de Ensinio do Censa (ISECENSA) e da linha de pesquisa Efeitos do treinamento mental e estimulaçao cortical aplicados na performance e desenvolvimento humano. Presidente do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos dos Institutos Superiores de Ensino do CENSA. Presidente da Associação de Profissionais de Educação Física do Norte e Noroeste Fluminense (APEF-Norte Noroeste Fluminense). Palestras e cursos ministrados no Brasil, Espanha e México. Diversos trabalhos publicados com ênfase em neurociência, atuando principalmente nos seguintes temas: exercício físico e desempenho cognitivo, aprendizagem motora, neuromodulação não invasiva .

Como Citar
Barcelos, E. V. ., Casarsa, D. ., Filho, G. O. ., Delani, D. ., & Calomeni, M. R. (2021). Estimulação cerebral não-invasiva e exercícios físicos impactam variáveis cognitivas de idosos com comprometimento cognitivo leve. Biológicas ∓ aúde, 11(37), 36–49. https://doi.org/10.25242/8868113720212274

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