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Resumo

A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral, de etiologia ainda desconhecida, que atinge principalmente adolescentes em fase de estirão de crescimento. Sua prevalência é de aproximadamente 0.47 a 5.2%, sendo maior no hemisfério norte. É caracterizada por um desequilíbrio no eixo longitudinal determinado por uma inclinação no plano frontal, rotação no plano axial e póstero flexão no plano sagital. Ela se apresenta em forma de “S” ou “C”, e pode progredir rapidamente levando a comprometimento estético, funcional, respiratório e sobre a qualidade de vida do seu portador. O diagnóstico padrão se dá pela medição do ângulo de Cobb na imagem de raio X a partir dos limites superiores e inferiores das vértebras mais inclinadas. A identificação dos sinais precoces da escoliose favorece o seu tratamento e previne a progressão das curvas. A abordagem fisioterapêutica conservadora por meio de exercícios específicos para a escoliose com ou sem o auxílio de às órteses destina-se aos pacientes com curvatura entre 10° a 45°, nos casos de maior deformidade pode ser indicada a cirurgia. O Brasil permanece carente de aprofundamento e divulgação das evidências científicas internacionais mais recentes para o tratamento da escoliose. Este trabalho constará de uma revisão da literatura a partir das bases de dados Pubmed, Lilacs, Cochrane Library. Serão selecionados ensaios clínicos controlados e randomizados realizados entre 2015 e 2020 e publicados em inglês. Espera-se que a partir da comparação entre os efeitos dos exercícios específicos para escoliose seja possível identificar os métodos de maior efeito e aplicabilidade para a prática clínica.

Palavras-chave

Escoliose. Postura. Fisioterapia. Desvio postural. Exercícios.

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Como Citar
Sá, A. M. de B. ., Rodrigues, A. L. de A. ., Crispim, A. L. F. ., Santos Júnior, C. E. dos ., & Baracat, P. J. F. . (2020). O tratamento da escoliose idiopática do adolescente por meio de exercícios específicos: uma revisão narrativa. Biológicas ∓ aúde, 10(34), 51–52. https://doi.org/10.25242/8868103420202150