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Resumo

INTRODUÇÃO: Os pacientes com COVID-19 apresentam deterioração da oxigenação, podendo cursar, do ponto de vista respiratório, com hipoxemia e taquidispnéia. A evolução da gravidade dos sintomas deve ser tratada com a administração de oxigenoterapia. Recentemente, uma estratégia terapêutica denominada auto-prono tem sido utilizada com boa resposta nos índices de oxigenação em pacientes com sintomas moderados que necessitam de internação hospitalar. A auto-prono consiste em utilizar o decúbito ventral a fim de melhorar a relação ventilação perfusão (V/Q). Embora seus resultados sejam promissores, ainda existem poucos estudos publicados. OBJETIVO: Avaliar os efeitos agudos da auto-prono sobre a oxigenação em pacientes hospitalizados com COVID-19. MÉTODO: Será realizado um estudo coorte prospectivo com 30 pacientes hipoxêmicos com COVID-19, internados na enfermaria, ventilando espontaneamente, com sintomas moderados, saturação periférica de oxigênio (SpO2) menor que 95 %, dependentes de oxigênio suplementar. Serão excluídos os pacientes com obesidade, com indicação de ventilação mecânica invasiva ou não-invasiva. Os pacientes serão submetidos a posição prona por 30 minutos, mantendo o oxigênio suplementar. Serão avaliados através da SpO2, frequência cardíaca, relação entre SpO2 e fração inspirada de oxigênio (FiO2) e frequência respiratória  em cinco momentos: antes, durante 15 e 30 minutos de auto-prono e após 5 e 15 minutos de retorno a posição supina. RESULTADOS ESPERADOS: De acordo com a metodologia empregada, espera-se que a auto-prono promova melhora do oxigenação, através do aumento da SpO2, e redução na frequência respiratória e cardíaca. Além disso, os pacientes podem melhorar os desfechos de necessidade de internação na UTI ou ventilação mecânica invasiva.

Palavras-chave

COVID-19. Auto-prono. Fisioterapia.

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Como Citar
Nunes, P. R. ., Soares, G. F. ., Chicayban, P. B. ., & Chicayban, L. M. . (2020). Efeitos agudos da auto pronação em pacientes hipoxêmicos com COVID-19: uma coorte prospectiva. Biológicas ∓ aúde, 10(34), 43–44. https://doi.org/10.25242/8868103420202140