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Resumo
As tecnologias educativas e inclusivas compõem duas realidades presentes na escola. Todavia, existe um longo percurso para que o uso das tecnologias da informação e da comunicação promova as tão desejadas práticas inclusivas em contextos de educação formal e não-formal. A relevância sobre a temática de orientação ao adolescente com deficiência visual quanto a prevenção e promoção de Infecções Sexualmente Transmissíveis é indiscutível. Utilizar as tecnologias educativas de forma fundamentada e planificada pode gerar atitudes positivas frente à diversidade e proporcionar ganhos à nível acadêmico e social, do desenvolvimento de um sentido de comunidade e das práticas não-discriminatórias, que são as componentes da filosofia inclusiva. O presente estudo investigou a eficácia da utilização das tecnologias educativas na promoção de saúde sexual do adolescente com deficiência visual e conheceu as suas percepções acerca da sexualidade. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, por meio do método descritivo- exploratório; utilizando um formulário com perguntas semiestruturadas. Os sujeitos envolvidos nessa pesquisa foram usuários do Educandário São José dos Operários, situado no município de Campos dos Goytacazes, com idade entre 15 anos e 18 anos. Conhecer as percepções dos adolescentes com deficiência visual acerca de sua sexualidade oportunizou verificar que esses adolescentes carecem de informações e conhecimentos com relação a diversas questões que envolvem a sexualidade. Sendo assim, podemos concluir que a educação em saúde e a educação inclusiva caminham lado a lado na proposta da acessibilidade e empoderamento do deficiente visual para o cuidado de saúde, bem como no âmbito da saúde sexual e reprodutiva para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.
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