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Resumo
Com o aumento da sobrevida aliado a mudanças no comportamento sexual dos idosos, ao acesso a medicamentos estimulantes as práticas inseguras têm refletido a vulnerabilidade as ISTs em idosos. A doença e seu tratamento afetam a funcionalidade e bem-estar, Tornando-se para os profissionais de saúde um desafio e evidenciando a necessidade de atentar à qualidade de vida desta população. O objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos idosos com HIV/AIDS do município de Campos dos Goytacazes - RJ acompanhados no Centro de Diagnóstico e Tratamento de Doenças Infecto-Parasitárias (CDIP) de2005 a2016. Foi feito um estudo descritivo de corte transversal (11 anos) de abordagem quantitativa. A coleta de dados foi feita a partir de dados secundários aos prontuários (N: 131 prontuários), entre Março de 2017 e Agosto de 2017. As informações foram armazenadas no Software Epidata 3.1 e a análises foi executada com o auxílio da ferramenta estatística IBM SPSS Statistics versão 24.0. O perfil epidemiológico dos idosos campistas soropositivos está mais voltado para população feminina, com maior prevalência da faixa etária entre 60-69 anos, em média 62% não tiveram seu comportamento sexual registrado em seu histórico de ISTs (79,2%). Quanto às células T-CD4, o diagnóstico tardio ocorre com maior predominância neste grupo. Observa-se uma grande necessidade de ações de saúde constantes, que incentivem o uso de preservativos e da testagem rápida, de forma que os idosos entendam sua importância, enquadrando-se como vulneráveis a contrair o HIV.
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