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Resumo
Dentre todos os distúrbios da comunicação, a surdez é o de maior prevalência no Brasil, alcançando um índice de 60% das alterações. No caso dos deficientes auditivos, a falha ou a falta da audição interfere em sua relação com a sociedade. Por esta razão, o uso da língua de sinais é um direito à saúde, fazendo-se necessária a capacitação dos profissionais de saúde para o uso de LIBRAS ou para sua tradução e interpretação a fim de prestarem um atendimento integral ao cliente. A comunicação com paciente surdo é um ato de inclusão social, tornando-se um desafio para a enfermagem e, consequentemente, para a humanização dos serviços prestados a esses pacientes. O presente estudo teve como objetivo identificar dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem no atendimento ao paciente surdo. Foi realizada revisão integrativa da literatura, com análise de 26 publicações científicas, disponíveis em base de dados online SCIELO, BVS, publicados nos últimos 17 anos (2000 - 2017). Utilizou-se o DeCS para a verificação dos descritores em saúde, os quais consistiram nos seguintes: enfermagem, surdez e atendimento humanizado. Os resultados apontam que as dificuldades concentram-se em compreender os sintomas e desejos do paciente. Os autores ressaltam que os profissionais não se sentem preparados para atender ao paciente surdo. Por esta razão, sugere-se o ensino da LIBRAS no currículo obrigatório dos cursos da área da saúde e o incentivo destes profissionais para o conhecimento da LIBRAS a fim de melhorar o atendimento prestado ao paciente surdo.
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