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Resumo
Pesquisas relacionadas ao tratamento de feridas cutâneas é motivo de interesse de pesquisadores, que buscam novos produtos com a possibilidade de acelerar o processo cicatricial. Reconhecendo que a utilização desses produtos é de suma importância, propusemos analisar os possíveis benefícios do uso de dois fitoterápicos: babosa (Aloe vera) e pau-ferro (Caesalpinia ferrea), com intuito de avaliar a eficácia deles no processo cicatricial. No presente estudo foram utilizados 15 ratos Wistar, divididos em três grupos: controle e tratados com Aloe vera, e tratados com Caesalpinia ferrea . Após anestesia com cloridrato de Ketamina 100mg/kg e cloridrato de Xilazina 6mg/kg, foi realizada a tricotomia da região dorsal de cada animal, seguida de uma lesão cortante de aproximadamente 1,0 cm², que atingiu o tecido subcutâneo. Após esse procedimento, iniciaram-se os tratamentos propostos que se repetiram diariamente, sempre no mesmo período do dia, sem necessidade de anestesia. O sacrifício dos animais em câmara de dióxido de carbono - conforme aprovação do Comitê de Ética Animal - ocorreu no 5° dia após a lesão. Para análise histológica foram coletadas amostras de pele para os procedimentos histotécnicos de rotina. Observou-se que o pau-ferro apresentou maior poder de cicatrização nos 5 primeiros dias de tratamento (p=0,02) comparado a babosa (p=0,03). Porém entre as duas pomadas não houve diferença estatística significativa. Concluiu-se, portanto, que ambos possuem um poder cicatrizante quando comparado ao grupo controle.
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